Mario Vargas Llosa nesta obra "meio auto-biográfica, meio ficção" nos envolve num romance digno de novela mexicana, ou melhor, Peruana, nos contando a respeito de sua primeira aventura matrimonial.
A história se passa em Lima, capital do Peru, nos anos 50. Mario, ou Marito, é um jovem de 18 anos estudante de direito que mora com os avós. Seus pais, deveras tradicionais e controladores, moram nos Estados Unidos e o bancam à distância.
Marito trabalha numa estação de rádio como redator dos boletins de notícias que estava em verdadeira decadência até a contratação do mega-sucesso boliviano de radio-novelas, Pedro Camacho. Pedro é o típico workaholic, que se afunda em trabalho e se priva dos prazeres mundanos, pois crê que estes sugam a vitalidade necessária para que um bom trabalho seja feito. Suas radionovelas nos acompanham por todo livro, sendo intercaladas com a história de Varguitas, embasando a história real e demonstrando a crescente confusão mental de Pedro ao passar do tempo.
Tudo parece estar nos conformes até que Marito se vê apaixonado pela tia Júlia, cunhada de seu tio, que se mudou da Bolívia para o Peru após uma separação um tanto quanto polêmica à época.
Os dois vivem um romance às escondidas, até que sua família descobre e ameaça mandar a tia Júlia de volta para a Bolívia.
O livro é longo, são quase 500 páginas e confesso que me demorei nele mais do que gostaria. Talvez pelo fato de ter lido em espanhol pela primeira vez, talvez pelos outros afazeres que tinha. O balanço final é de que gostei, mas recomendo que vocês leiam em português mesmo. Misturar a confusão do Pedro Camacho com a barreira das gírias peruanas complicou um pouco a leitura.
De qualquer forma, é um livro fantástico e que leria (lerei) novamente (em português dessa vez).
De qualquer forma, é um livro fantástico e que leria (lerei) novamente (em português dessa vez).
1 comments:
Achei este blog por acaso hoje e já adorei. Parabéns! Estarei visitando sempre.
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