Muitos brasileiros têm hoje em sua memória grandes recordações das conquistas de nossas seleções nacionais de vôlei ao longo das três últimas décadas. Recordo-me claramente de enquanto criança, junto com os colegas da vizinhança, estender barbantes ou cordas mesmo, cruzando a rua e amarra-los em postes, pontos nos muros ou onde desse, simplesmente para poder imitar o que víamos na TV; partidas intermináveis de vôlei (naquela época ainda haviam as tais vantagens…). Fazíamos com um prazer tal que mesmo hoje não sou capaz descrever com a devida precisão, o vôlei era o esporte do momento, e naquele momento nós, brasileiros, éramos os melhores do mundo. A esta época correspondeu a chamada geração de ouro (assim chamada pela equipe brasileira de vôlei ter ganho a medalha de ouro nas Olimpíadas de Barcelona em 1992), antes dela houve a geração de prata (por Los Angeles em 1984), e depois dela a incrível supremacia brasileira liderada por seu treinador Bernardo Resende, popularmente conhecido somente por Bernardinho.
Mas o que foi capaz de transformar o que era apenas mais um esporte olímpico para o qual torcíamos a cada quatro anos, numa paixão nacional, que nos faz acompanhar os torneios, saber o nome dos jogadores e jogadores, enfim torná-lo de fato o segundo esporte nacional?
Excelência profissional.
O desenvolvimento de uma metodologia de trabalho com metas claras, mas sempre viáveis. Metodologia desenvolvida e implementada por um treinador, um dos poucos que alcançou uma aceitação quase total, tanto entre jogadores quanto entre torcedores, este treinador é Bernardo Resende, o Bernardinho, levantador reserva da geração de prata e treinador das seleções brasileiras (feminina primeiramente e masculina atualmente) nos últimos anos.
O que Transformando suor em ouro faz é apresentar como a metodologia esportiva de sucesso, baseada em uma “equação” bem simples: TRABALHO (muito trabalho mesmo) + TALENTO = SUCESSO, que foi e ainda é aplicada a seleção brasileira de vôlei, ou seja, aplicada a uma equipe esportiva em alto nível, pode facilmente ser transportada para o universo corporativo da administração e gestão empresarial. Nos fazendo compreender que o sucesso de nossa seleção não pode jamais ser atribuído a obra do acaso.
Vale ainda comentar que não se trata de um livro técnico, é a história profissional do maior treinador de esportes coletivos do Brasil, contada sobre seu próprio ponto de vista, narrando todos os momentos decisivos das nossas seleções nacionais de vôlei nos últimos anos.
Muito bom!
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